terça-feira, 27 de setembro de 2016

Meus amores

Os gregos definiram o amor de três formas : Ágape, Philia e Eros. O amor de Deus, o amor fraterno e o amor carnal. Estes respectivos amores também podem ser explicados de outras formas, mas de forma resumida estes são os significados mais simples. Para os gregos eles bastavam para o homem. E eles não estavam equivocados. A fé, a família e um companheiro(a) são as três pilastras do amor que rondam grande parte da população mundial. Porém hoje, venho aumentar essas formas de amores, que os gregos me entendam, por ser um texto pessoal, o qual mostra em mim os três tipos de amores que mais marcaram minha vida.


O primeiro, muito parecido com a Philia, é o imenso amor que sinto por meus pais, por cuidarem de mim, me protegerem, por sofrerem comigo em minhas derrotas e vibrarem muito em minhas vitórias, por me darem melhores oportunidades e conselhos e principalmente, por errarem no excesso de me amar. Infelizmente sei que no atual mundo não são todas as pessoas que passaram, passam ou passarão por esse grande véu de proteção, zelo e conforto o qual tive a dádiva de usufruir, e o qual advém toda a minha essência, caráter, qualidades e defeitos. Algo tão grande que custaria a vida deles em troca da minha.
Meu segundo amor é diferente, encontro ele em várias pessoas. Amigos. Gente que realmente torce pelo meu sucesso e quer o meu bem. Mas em especial encontro esse sentimento em duas pessoas. Eles não me julgam, não me obrigam nem criticam, dão aquela dura quando faço a coisa errada, mas de forma alguma, não deixam de me dar força. A primeira pessoa é a minha confidente, sempre foi, e mesmo afastada, sempre será. Até hoje não encontrei alguém assim, que eu falhe mas perdoa, que eu erre mas entenda. Talvez não será a mesma proximidade a vida toda, mas o sentimento de gratidão por me ouvir horas no telefone chorando, rindo ou ajudando em tarefas, é eterno . A segunda é alguém que me faz tremer de tanto me incentivar e admirar, mesmo que muitas vezes eu nem mereça, que elogia todas minhas criações e idéias palpita todos os meus comentários afim de uma única coisa, me fazer alguém melhor. Seja no meu emocional ou racional.
O terceiro, passei por ele algumas vezes, mas de forma bem simples, a qual não me custou uma vida. Talvez tenha feito alguém sentir este amor quando doei algumas das minhas Barbies preferidas ou roupas que já não me serviam mais, mas isso não é nem 1 por cento do que esse amor pode ser. Me refiro àquele amor de dar o que é seu, para alguém que você nem se quer conheça... como um órgão. Isso é grande, isso é muito amor. Quando uma mãe, um pai, um filho ou qualquer pessoa de uma família aceita doar a vida para uma outra pessoa, a qual talvez nunca irá conhecer, é uma grandeza de espírito e sabedoria que não foi nomeado pelas gregos, e nem será por mim. O único que faço é agradecer a existência dele na nossa humanidade.

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